Eu sou o Mensageiro
Livro: Eu sou o Mensageiro
Autor: Markus Zusak
Data: 21 de abril de 2012
Local: Maria Amélia
Responsável pela discussão: Lúcia
Livro de suspense que agradou a todas, mas que se caracterizou por uma leitura fácil e adolescente. Aliás, segunda a responsável pela discussão, Lúcia, esse livro foi direcionado ao público adolescente. Muito diverso do outro que já lemos, "A Menina que roubava Livros", a nosso ver, muito superior.
De linguagem vulgar, com inclusão de palavrões, característica que muito nos desagradou.
Como foi uma leitura leve (a maioria leu em 3 dias), serviu de descanso do denso "Grande Sertão: Veredas", que lemos anteriormente, para então entrarmos no universo de "A Montanha Mágica", nosso próximo livro que promete!
Trechos de Grande Sertão: veredas
Livro: Grande Sertão: Veredas
Autora: João Guimarães Rosa
Data: 25/02/2012
Local: La Boulangerie
Responsável pela discussão: Mariana
Trechos desse grandioso livro que causou no grupo dois tipos de reação: amor (pela maioria) e ódio.
Aliás, mesma reação causada na época em que foi publicado pela primeira vez.
Interessantíssima a trajetória de Guimarães Rosa, homem culto que falava mais de 10 idiomas.
Livro de estrutura muito diversa de todos os outros que já lemos no clube, mas que contém diamantes em meio ao rio de palavras, muitas delas inventadas pelo autor, mas que dentro do contexto fazem todo o sentido. Genial!
Autora: João Guimarães Rosa
Data: 25/02/2012
Local: La Boulangerie
Responsável pela discussão: Mariana
Trechos desse grandioso livro que causou no grupo dois tipos de reação: amor (pela maioria) e ódio.
Aliás, mesma reação causada na época em que foi publicado pela primeira vez.
Interessantíssima a trajetória de Guimarães Rosa, homem culto que falava mais de 10 idiomas.
Livro de estrutura muito diversa de todos os outros que já lemos no clube, mas que contém diamantes em meio ao rio de palavras, muitas delas inventadas pelo autor, mas que dentro do contexto fazem todo o sentido. Genial!
Trechos de Grande Sertão: veredas
Guimarães Rosa
1)
... quase
que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.
2)
... para
pensar longe, sou cão mestre – o senhor solte em minha frente uma ideia
ligeira, e eu rastreio essa por fundo de todos os matos, amém!
3)
Uma coisa
é por idéias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, de carne e sangue,
de mil-e-tantas misérias.
4)
Por isso é
que se carece principalmente de religião: para se desendoidecer, desdoidar.
Reza é que sara da loucura.
5)
Sertão é
onde manda quem é forte, com as astúcias. Deus mesmo, quando vier, que venha
armado!
6)
... o mais
importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais,
ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando.
7)
Deus vem
vindo: ninguém não vê. Ele faz é na lei do mansinho – assim é o milagre.
8)
... não
ache que a religião afraca.
9)
Lua de com
ela se cunhar dinheiro.
10)
Diz-se que
tem saudade de ideia e saudade de coração...
11)
... toda
saudade é uma espécie de velhice.
12)
O sertão é
do tamanho do mundo.
13)
Perdoar é
sempre o justo e certo.
14)
Queria
entender do medo e da coragem, e da gã que empurra a gente para fazer tantos
atos.
15)
Deveras se
vê que o viver da gente não é tão cerzidinho assim?
16)
... homem
sem anjo-da-guarda.
17)
Em sua
vida é assim? Na minha, agora é que vejo, as coisas importantes, todas, em caso
de curto acaso foi que se conseguiram.
18)
O que
demasia na gente é a força feia do sofrimento, própria, não é a qualidade do
sofrente.
19)
... a
natureza da gente é muito segundas-e-sábados.
20)
Se amor?
Era aquele latifúndio. Eu ia com ele até o rio Jordão... Diadorim tomou conta
de mim.
21)
Porque,
quando curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria
pessoa passe durante o tempo governando a ideia e o sentir da gente; o que isso
era falta de soberania, e farta bobice, e fato é. Zé Bebelo falava sempre com a
máquina de acerto – inteligência só.
22)
Doido,
era? Quem não é, mesmo eu ou o senhor?
23)
E, digo ao
senhor como foi que eu gostava de Diadorim: que foi que, em hora nenhuma, vez
nenhuma, eu nunca tive vontade de rir dele.
24)
Para ódio
e amor que dói, amanhã não é consolo.
25)
Mestre não
é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende.
26)
Qualquer
amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
27)
... a vida
é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a
ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre ainda
no meio da tristeza!
28)
Obedecer é
mais fácil que entender.
29)
A gente sabe
mais de um homem, é o que ele esconde.
30)
Rir, antes
da hora, engasga.
31)
Vivendo,
se aprende; mas o que se aprende, mais, é só a fazer outras maiores perguntas.
32)
Somente
com a alegria é que a gente realiza bem – mesmo até as tristes ações.
33)
A primeira
coisa, que um para ser alto nesta vida tem de aprender, é topar firme as
invejas dos outros restantes ...
34)
Sorte é
isto. Merecer e ter...
35)
...
pegaram nas nuvens do céu com mãos de azul.
36)
Um chefe
carece de saber é aquilo que ele não pergunta.
37)
O perfume
do nome da Virgem Maria perdura muito; às vezes dá saldos para uma vida
inteira...
38)
Só o que
eu quis, todo o tempo, o que eu pelejei para achar, era uma só coisa – a
inteira – cujo significado e vislumbrado dela eu vejo que sempre tive. A que
era: que existe uma receita, a norma dum caminho certo, estreito, de cada uma
pessoa viver – e essa pauta cada um tem – mas a gente mesmo, no comum, não sabe
encontrar.
39)
Um lugar
conhece outro é por calúnias e falsos levantados; as pessoas também, nesta
vida.
40)
O contrato
de coragem de guerreiros não se faz com vara de meirinho, não é com dares e
tomares.
41)
Sofri os
pavores disso – da mão da gente ser capaz de ato sem o pensamento ter tempo.
42)
Raiva
tampa o espaço do medo, assim como do medo a raiva vem.
43)
...
aprender-a-viver é que é o viver, mesmo.
44)
Quando
estou rezando, estou fora de sujidade, à parte de toda loucura.
O Sári Vermelho
Livro: O Sári Vermelho
Autora: Javier Moro
Data: Dezembro/2011
Local: Grenat Café
Responsável pela discussão: Maria Camilla
Linda biografia Sonia Maino, a européia que se tornou Primeira Ministra da Índia, que, apesar de não autorizada, conta muito do panorama político, social e histórico da Índia. Aprendemos muito sobre esse intrigante país. Leitura formidável e surpreendente. Prende a atenção do início ao fim.
Autora: Javier Moro
Data: Dezembro/2011
Local: Grenat Café
Responsável pela discussão: Maria Camilla
Linda biografia Sonia Maino, a européia que se tornou Primeira Ministra da Índia, que, apesar de não autorizada, conta muito do panorama político, social e histórico da Índia. Aprendemos muito sobre esse intrigante país. Leitura formidável e surpreendente. Prende a atenção do início ao fim.
Esaú e Jacó
Livro: Esaú e Jacó
Autor: Machado de Assis
Data: Setembro/2011
Local: Grenat Café
Responsável pela discussão: Silvia
Mais uma oportunidade de ler um clássico de Machado de Assis. Livro interessante que conta a história de irmãos gêmeos que se apaixonam pela mesma moça. Intrigas interessantes nos fizeram viajar por uma Rio de Janeiro histórica. Bela obra!
Autor: Machado de Assis
Data: Setembro/2011
Local: Grenat Café
Responsável pela discussão: Silvia
Mais uma oportunidade de ler um clássico de Machado de Assis. Livro interessante que conta a história de irmãos gêmeos que se apaixonam pela mesma moça. Intrigas interessantes nos fizeram viajar por uma Rio de Janeiro histórica. Bela obra!
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